The Dog Hits

Uma espelunca.

4/15/2005

200 CANÇÕES


11 - Atari Teenage Riot – Atari Teenage Riot

Um hino punk-eletronico. Pré-gabba, pós-industrial, seja lá que diabos seja o termo designado, a verdade é que o classudo Atari Teenage Riot faz barulho politizado. E bem, bem alto. Infelizmente não durou muito tempo de vida. E os shows deveriam ser devastadores. Ouça Burn, Berlin, Burn e comprove.

12 - Attack Of Ghost Riders – The Raveonettes

Personificação Jesus & Mary Chain, o duo dinarmaques The Raveonettes fazem tanto barulho quanto o Atari Teenage Riot, só constando a diferança de que apenas com UMA bateria e UMA guitarra. Essa faixa é mais guitar impossível, com sua parede de distorção antecipando o refrão, que é doce e rock n roll. Chain Gang Of Love é a prova de como gravar um disco garageiro sem soar primário.

13 - Babies – Pulp

Linda, atemporal, essa música é uma das mais lindas do britpop. Jarvis Cocker cativa com a voz aveludada de locutor de rádio. Guitarrinha surf, vai crescendo aos poucos e é ótima pra dançar com a namorada. O Pulp deveria ser banda grande, extra-Europa.

14 - Bandages – Hot Hot Heat

Da nova safra de banda legais que redirecionaram o rock pro lugar onde sempre deveria estar, o Hot Hot Heat é uma delas. Mistura punk e hardcore criativamente e fizeram Bandages, um dos hits pop mais empolgantes dos anos 00.

15 - Bang - Yeah Yeah Yeahs

Seguindo a seção “novas bandas legais”, o Yeah Yeah Yeahs foi massacrado quando lançou seu álbum, Fever To Tell. Injusto, a sonoridade garageira é bem bacana. E a performance da Karen O, insana. A injustiça memso seja talvez Bang, a melhor musica do grupo, não estar inclusa no álbum debut.

16 - Beat Dis – Bomb The Bass

Acid House, EBM, não vivenciei os anos 80 para descrever o que é Bomb The Bass, nessa eu só crescia, assistia desenhos e ia para escola. Mas o gosto e tesão que eu sinti por essa música pela primeira que eu ouvi deveria ser semelhante se eu a tivesse escutado há 20 anos, quando as verdadeiras baladas começavam a estourar.

17 - Blitkzerg Bop – Ramones

Hey Ho Let´s Go! One, two, three, four... Isto é R.A.M.O.N.E.S. Ponto final.

18 - Bodyrock – Moby

Moby alia vários elementos na eletrônica por meio de samples que, numa primeira impressão, soariam desconexos, como o blues e o soul. Mas o resultado sai muito bom e melhor ainda, quando alia com rock, como nesse bigbeat de malandro, ou memso nos discos mais recentes.

19 - Born Slippy – Underworld

Alucenógena, ácida, pulsante. Born Slippy simboliza a popularização das raves, parte disso em função de ser uma das canções tema do fundamental Trainspotting – Sem Limites. Mas a carreira do Underworld não se limita só a ela e, dependendo da situação, seus outros hits soam até melhores.

20 - Buena – Morphine

Baixo, bateria, sax e uma voz cantada não com as cordas vocais, mas com o coração. As facetas que o Morphine apresenta nos seus maravilhosos discos são infinitas em comparação ao formato limitado que a banda, comandada por Mark Sandman, poderia proporcionar.

4/13/2005

200 CANÇÕES


Leitores desta sagrada espelunca, também resolvi brincar de Nick Hornby (como não sabe quem é Nick Hornby?). Só que, como de costume, já chego apelando. Ao invés de 31 canções, vocês vão ter de agüentar 200. Isso porque não tenho capacidade de síntese. Mas não vá esperando nenhum post histórico e escalafobético sobre cada uma (eu nem tenho tempo pra isso). O negócio aqui não é esse. Abaixo, começa minha saga de algumas 200 canções internacionais (não, eu não sou nenhum desertor. sim, eu pretendo colocar algumas musicas nacionais mais para frente) favoritas. Mas pode ser que amanhã toda minha preferência tenha mudado...


1 - About You – Teenage Funclub

Singela canção pop. Perfeita combinação de três acordes e nada mais, talvez por isso tão bela. Os backing vocals remetem as melhores dobradinhas de Lennon/McCartney, com louvor. E é apenas a abertura de Gran Prix, um dos discos mais tchaptchura de todos os tempos.

2 - A Girl Like You – Edwyn Collins

Voz sombria, levada sexy, 80's in the head! Solinho de guitarra tosco, mas sedutor. One-hit-man ou não, Edwyn Collins não poderia ficar de fora da minha lista, com uma música tão foderosa quanto essa.

3 - A Mouthful Of Exaust – Man Or Astroman

Só um aperitivo das dezenas de surf-punk-instrumentais que esse quarteto do outro mundo, de tão sensacionais e contagiantes, fazem (ou faziam). Despirocado, o Man Or Astroman provoca ao vivo as sensações mais bizonhas e porraloucas que o ser humano roqueiro pode manifestar em um show. RULES!

4 - Angel – Massive Attack

Com uma batida densa e chapante esse triphop vai, aos poucos, estalando aos ouvidos com uma potência tão grande que deve ser equivalente a o impacto de um acidente de carro numa autoestrada.

5 - Angels – Robbie Williams

Não sou FÃ de Robbie Williams, mas confesso que tenho meu lado brega. Essa música é linda sim senhor, seu preconceituoso. Vocal bem marcante, em Angels ele mostra que canta muito bem. Adequada pra figurar em qualquer trilha sonora de novela (no caso, isso é um elogio).

6 - A Night Like This – The Cure

Banda genial, escolho essa entre umas 50 obrigatórias por equilibrar bem a sonoridade alegre dos hits com a melancolia e os temas soturnos cantados por Robert Smith. Deprimida e bela até o osso.

7 - Animal Nitrate – Suede

Aqui, num dos marcos do britpop, a guitarra de Bernard Buttler fala alto e Brett Anderson mostra todo seu vocal caraterístico e inconfundível Um grande "fuckoff!" para quem acha Suede, o verdadeira banda glam dos anos 90, tosca e vazia.

8 - A Walk – Bad Religion

Uma das bandas mais bacanas e respeitáveis do punk rock, o Bad Religion sobreviveu durantes seus 20 anos de carreira sem se apegar a modismos, fazendo álbums inteligentes. A Walk é manjada, mas a minha favorita.

9 - All I Want – The Offspring

Diferente do Bad Religion, o The Offspring cansou de seguir modismos e lançar músicas só para atrair mais adolescentes espinhentos. Mas Ixnay On The Hombre e Smash são cláasicos. E essa música furiosa é melhor do que toda a programação junta do top 10 da 89FM que rolou hoje, certeza.

10 - Always On The Run – Lenny Kravitz

Se o cara é pretencioso ou não, não me interessa, a verdade é que Lenny Kravitz sabe muito bem o que faz. Guitarrista de mão cheia, soube desde o começo da carreira agrupar o que de melhor o rock-n-roll pode proporcionar com estilos da black music, como essa faixa “Ledzeppiliana” cheia de groove.


(continua em breve)