The Dog Hits

Uma espelunca.

9/30/2008

"draive-dru"


9/25/2008

Momentos silenciosos, foram aqueles
Em que eu e você, ficamos nos olhando, a sós
Momentos mágicos, onde eu esquecia
Da realidade da minha vida, do meu dia-a-dia
A paz do meu espírito, em doses homeopáticas
Podia ser mais, mas eu sei que é só isso
Eu insisto.
Eu confesso... eu não presto, mas existem
Momentos silenciosos, foram aqueles
Em que eu e você, ficamos nos amando, a sós
Seu rosto, seu sorriso
Sua pele, sua musicalidade me acalmavam (doce ópio)
Na fila dos bancos
No trânsito confuso
Ouvindo o rádio em qualquer estação
Preparado para a prisão das ruas.


Prisão das Ruas (Ira!)

9/24/2008

Problema meu se eu não sei morrer se eu não
Sei viver, se eu cansei de crer se eu não
Sei tocar sem cortar você
Problema meu se eu só sei julgar, se eu não
Perceber que eu errei o ar e então
Respirei você sem saber parar

Em quem você acreditou pra me declarar tão bom?
Que orgulho há em descobrir que não
Que alegria há em conhecer quem sou
Só pra depois contar que sempre desconfiou
Sempre desconfiou

Problema meu se você cansou e deitou
Com outros mais nem se preocupou somos pais
Problema é meu eu quis ver o gol

Em quem você acreditou pra me declarar tão bom?
Que orgulho há em descobrir que não
Que alegria há em conhecer quem sou
Só pra depois contar que sempre desconfiou
Sempre desconfiou

Problema meu se eu não sei morrer se eu não
Sei viver, se eu cansei de crer se eu não
Sei tocar sem cortar você
Problema meu se eu só sei julgar, se eu não
Perceber que eu errei o ar e então
Respirei você sem saber parar

Problema Meu (Violins)

9/12/2008

A menina esperava seu homem chegar
E olhava todo dia a linha do mar
Ele só quer escutar o que ela quer dizer
Ela sabe do desejo do seu coração

Aí ela disse: vai querer?

O menino esperava sua mulher chegar
E andava todo dia em cima do mar
Ela só quer escutar o que ele quer dizer
Ele sabe do desejo do seu coração

Aí ele disse: por amor, ou por besteira?


Amor de Muito - (Chico Science/Nação Zumbi)

9/06/2008

Quanto medo de não ter
A herança de um rei
Quanto pranto em razão
De um prestigio que não vem
Pra ser nome de uma rua
Ou ter a cara em bronze numa praça
Antes do fim

Quando a vida fez sinal
Estava olhando para os pés
Quanto tempo de atenção
Aos que falam sem saber
Nunca foi melhor amigo
Nem se emocionou nas despedidas

Mesmo no fim
Preso em solidão
Longe do fim

E então um dia parou
Mas não soube onde ir

Veja o beijo que ganhou
Da mais bela do lugar
Quanta sorte vive bem
Mas seu jogo nunca deu
Tal modelo forma chuva
Em seus dias de verão

Perto do fim
Preso em solidão
Longe do fim

Não foi capaz de sentir a dor de um não

Quanto medo de não ter
A herança de um rei
Quanto tempo de atenção
Aos que falam sem saber

(Gram - Antes do Fim)