Hoje Felipão vai ser vaiado. A torcida vai pedir Romário. Ronaldinho sairá de campo machucado. Rivaldo será xingado. e já vou ter visto esse filme antes. Chupa, selecinha!
3/27/2002
3/25/2002
Frases curiosas de pichadores nos muros da cidade de S.P. Aqui vão algumas delas:
1 - A Ana Maria Braga da Globo é uma tremendas sapatão!
2 - O Jô Soares da Rede Globo é viado!
3 - O Faustão da Globo é viado e da o c*
4- O Galvão Bueno da Rede Globo solta o anel!
5 - A Xuxa se deu bem na vida chupando o pau do Pelé!
3/21/2002
Eles vão fazer todos os ossos de seu corpo rodopiarem no próximo mês. Eles detonam. Eles são "superstylin". Eles são Groove Armada...
Groove Armada traz seu "funk do futuro" ao Brasil pela primeira vez
A dupla inglesa Groove Armada, formada pelos DJs e produtores
Tom Findle e Andy Cato, se apresenta pela primeira vez no Brasil, durante o festival Skol Beats, no dia 20 de abril.
Em entrevista exclusiva a UOL Música, concedida durante uma folga da turnê que o grupo faz pela Inglaterra, Findley definiu o som do Groove Armada como "future funk" ("funk do duturo"), e disse que eles virão ao país acompanhados por uma banda completa, e não apenas para discotecar.
Findley, falou ainda sobre a importância de um remix feito por Fatboy Slim para a música "I See You Baby", do disco "Vertigo", que tornou a faixa um hit das pistas de dança e alavancou a carreira internacional do Groove Armada.
O grupo, que chegou a fazer um dos remix de "Music" distribuído pelo site de Madonna, começou a carreira em 97, e, no ano passado, lançou seu terceiro disco "Goodbye Country (Hello Nightclub)".
O Groove Armada se apresenta no Skol Beats no dia 20 de abril, no Autódromo de Interlagos, a partir das 23h, na tenda Outdoor Stage.
O que é o Groove Armada, uma dupla de DJs e produtores ou uma banda?
Somos obviamente uma dupla de produtores. Mesmo assim, a banda que toca no disco tem direitos autorais e sempre se apresenta ao vivo com a gente. É um pouco como um coletivo, mas não sei precisar direito!
Há alguma chance de Richie Havens ou Jeru the Damajo (participações especiais do último disco) virem para os shows no Brasil?
Sinceramente, acho pouco provável, mas temos uma ótima banda a algumas pessoas excelentes que se apresentarão junto com a gente. Não se preocupe.
Vocês têm alguma influência da música brasileira?
Nada óbvio, mas sempre utilizamos muita percussão ao vivo em nossa música. Não sei se isto é exatamente brasileiro...
O seu recente "Goodbye Country (Hello Nightclub)" é menos dance do que o seu anterior, "Vertigo", e tem até algumas baladas ("Little by Little", "My Friend"). Isto significa uma tentativa de sair das pistas de dança para alcançar uma audiência mais popular?
Não necessariamente. Queríamos fazer um álbum mais orgânico desta vez e a instrumentação ao vivo é a mais apropriada para um clima "horizontal"! Mesmo assim acho que ainda vamos movimentar as pistas por um bom tempo.
O som do Groove Armada foi denominado de várias formas diferentes, como "chill music", "Nu Med" e "Nu Balearic". Como vocês descreveriam o seu som?
Nós o chamamos de "future funk", mas não perca o seu sono tentando inventar novos gêneros.
Qual é a grande conquista do Groove Armada?
Ainda sermos amigos.
Qual a importância do remix de Fatboy Slim da música "I see you baby" de vocês? Seu som chegou a um público maior?
Acho que foi muito bom nos EUA, apesar da divulgação perder rapidamente um pouco de energia. Foi legal por parte dele ter feito o remix, mas talvez isso nos tenha pressionado (pelo menos nos EUA) a ir atrás de uma sonoridade que não necessariamente nos interessava fazer a longo prazo.
O site do Groove Armada informa que o nome do grupo é inspirado no de um clube em Newcastle ("Captain Sensual at the Helm of the Groove Armada). Que tipo de clube era e porque vocês escolheram este nome?
Era só uma noite estúpida com a temática dos anos 70. Só Deus sabe por quê escolhemos este nome. Na verdade, deve ter sido um momento de loucura...
Vocês acham que o fato de estar na gravadora Jive, a mesma de Britney Spears e N'Sync, influencia a divulgação do seu trabalho?
Sim, a Jive é definitivamente uma gravadora pop, embora não seja a única deste segmento. Acho que tem alguns escritórios da Jive mundo afora que entendem, curtem nosso som e fazem um bom trabalho. E há outros que não! E eles sabem de quem estamos falando!
3/19/2002
Hehe... o que é pior? Ficar em um programa de TV sem contato externo ou estar em liberdade sem nenhum contato com televisão?
Juiz dos EUA proíbe homem de ver TV até outubro
Um norte-americano está proibido pela Justiça de assistir televisão até outubro. A sentença foi aplicada pelo juiz Alvin K. Hellerstein, da cidade de Nova York, para que Edward Bello, preso várias vezes por roubo, possa refletir sobre sua "vida de crimes".
Bello tem um histórico de 30 anos de delitos menores, incluindo conduta indevida, posse de materiais para apostas e seu crime mais recente: roubo de cartões de crédito. Nunca, porém, colocou os pés numa prisão.
Em dezembro, depois de mais uma vez ser levado a um tribunal de Nova York, Bello recebeu a punição inusitada. O juiz disse que aplicou a sentença – dez meses sem TV – para "criar condições de introspecção silenciosa, considerada necessária para induzir o acusado a mudar sua conduta, preferir o que é correto e recusar o que é incorreto".
Bello também permanecerá em prisão domiciliar até outubro e só poderá sair de casa para trabalhar, fazer compras, ir à igreja ou por razões educativas ou médicas. Ainda será obrigado a pagar 10% de tudo que ganha para restituir os cerca de R$ 70 mil roubados de bancos e comerciantes com os cartões de crédito.
Na casa de Bello, os sete aparelhos de TV devem ficar fechados.
3/18/2002
KORN DE CAMAROTE
Demorei quase uma semana para escrever, mas tá aqui, isso é o que importa...
Terça-feira, dia 12, estava na faculdade, quase descrente da possibilidade de ver o Korn naqule dia. De repente, me deu um estalo que parecia insistir em ir para o Credcard Hall de qualquer maneira. Bem, nao sou de seguir intiucoes, excecao feita quando o assunto é musica, sendo assim peguei o metro as 20:15, em direcao a casa, que fica pouco longe de onde estudo. Cheguei lá em cima da hora, eram umas 21:25, acho, com certeza já tinha perdido o show do Pavilhao 9 infelizmente (ou felizmente). A grana que tinha só daria para comprar o lixo da parte superior (quem já foi lá sabe como é ruim), e fui informado que para estudante só tinha sobrado lugares para pista (R$ 45).
Minha primeira ideia foi tentar jogar um lero pro seguranças (propina, sabe...), mas nao colou muito. Foram gente-fina até, aconselhando procurar um cambista que naquela altura do campeonato estariam vendendo por qualquer preço. Nao fui muito feliz na procura e quando já estava me conformando em só ouvir o som pelo lado de fora, reparei que havia um tiozinho todo desconfiado, com um ingresso na mao. Cheguei intimando:
- Ce vai ver o show ou tá vendendo esse ingresso
- To tentando vender, quanto vc paga?
-Bem ... eu tenho 20. Serve?
-Nao dá pra ser 30?
Abri a carteira, confirmando:
-Nao dá mesmo, olha só, é o que eu tenho e to muito afim de ver o show...
-Tudo bem, e nao conheço a banda mesmo, eu ganhei esse ingresso e só tava querendo ganhar uma graninha em cima dele.
Nao acreditei na minha sorte. O ingresso era pro camarote, no mesmo dia. Quando a esmola é demais o santo desconfia. Pedi pra confirmar ser era quente ou frio com o segurança. Tava limpo. Dei a grana pro tio e fui pro camarote embasbacado e acompanhado por uma Hostess, até a minha "area reservada". Hehehe. Digo pra voces que a visao do camarote nao é das melhores, mas eu nao tenho direito nem de reclamar. E o show. Detonam ao vivo, como eu esperava. Me trouxe paz para minha alma, cantar junto. Freak On A leash, Blind e Faget. Esta ultima por exemplo, eu pedi o tempo inteiro entre uma musica e outra. O eco do camarote é bom., resolve gritar nele. Logo já tinha uma galera pedindo junto da parte superior , gritanto até em corinho "Faget, Faget". A banda terminou com essa o unico bis da noite. Para sair com a alma lavada de alegria....
3/13/2002
A reviravolta que aconteceu na noite de ontem para mim foi inacreditável. Só digo uma coisinha. Eu assisti o show do KORN no camarote!!!. Maiores detalhes , amanhã, aqui, neste mesmo bat blog, bat horário, bat canal (quer dizer, link.., ou sei lá o que.....)
3/12/2002
hoje nao tõ com vontade de escrever nada. Nem mesmo colocar alguma matéria. A unica coisa que eu queria neste momento era estar na fila do Credicard Hall se preparando pra pular e gritar muito no show do Korn. Agora vai saber quando eu vou ter a oportunidade de ve-los....
3/11/2002
Como estou em crise inspiracional e um poquinho de falta de tempo nestes ultimos dias, resolvi colocar essa crônica bacana do jornalista Daniel Galera que escreve no portal Terra, na parte Popular, enquanto no termino minha próxima egotrip. Divirtam-se. È longa, porem escalafobética.
Ladrão de moto dá de cara com cavalo
1. O vendedor de frutas
Domingo é o dia que eu mais gosto de trabalhar, principalmente no verão. Por tudo que é lugar tá cheio de meninas bem bonitas passeando e andando de bicicleta com roupas curtinhas, eu gosto de olhar. Agora há pouco passei por uma loirinha bunduda de biquíni, e fiquei com o tico desse tamanho, porque posso ser pobre e velho, mas o tico ainda levanta e anda sim senhor! Eu toco o sino e grito "fruta e verdura novinha!, tá barato!" e dou uma varetada no cavalo pra ele subir de vez essa lomba porque freguesa que compra mesmo tem só lá em cima, no alto do morro, onde é cheio de casa de rico. Esse pangaré fedido é feio e manhoso, mas ainda não vi cavalo mais forte pra puxar carroça. O sol forte faz a alface murchar e o pangaré suar como um desgraçado, mas também faz as gurias tirarem a roupa, então tá bom. Tá ali a dona Iolanda. Hoje ela compra abacaxi, beterraba, nabo e tomate. Todo mundo compra tomate. Ô gente que come tomate. Ué, ninguém mais? Ninguém vai comprar porcaria nenhuma hoje? Vocês não comem não, seus miseráveis? A freguesia tá toda na praia, fim de semana no verão é brabo, as janelas todas fechadas, todo mundo se toca pra Cidreira e Tramandaí e essas praias aí e eu tenho que fazer bico na madeireira pra conseguir levar janta pra casa. Março, que mês de merda. Já tou descendo a lomba de volta e só vendi uma mixaria pra dona Iolanda. Dou mais umas varetadas nesse pangaré só de raiva, ele desce no apuro em direção ao asfalto, de volta pra avenida, onde só passa boyzinho e maconheiro acelerando com carro importado e freguês que é bom, nada.
2. O mecânico de motocicletas
Calçadão da praia de Ipanema. Só tem gostosa aqui. Todas louquinas pra trocar o óleo. E nenhuma olha pra mim. Saco. Mulher é fogo. Passa o cara dentro de um Golf, de um Vectra ou de uma Parati rebaixada e elas pulam pra dentro. Há três semanas que eu não esvazio as bolas. Mas acabo de ter uma idéia. Hoje eu vou me dar bem. Gostosas, não saiam daqui. Vocês não sabem a falta que eu faço pra vocês, gurias. Me levanto e caminho em direção à oficina. Cinco quadras, barbadinha véio. O senhor Renan que me desculpe, deve confiar muito em mim pra deixar a chave da oficina comigo no domingo, mas eu vou precisar trair a sua confiança, senhor Renan. Sabe como é. O senhor tem grana e uma esposa muito boazuda, mas com certeza já esteve de bolso vazio e na seca como eu. Abro a porta da oficina. Ali está ela, aquela belezinha. Uma Kawazaki Ninja tinindo, eu mesmo alinhei a roda e engraxei ela todinha ontem. Acaricio o tanque dela com carinho. Eu e você vamos dar a elas o que elas querem, não é? As gostosas vão pingar só de ver a gente passar acelerando. Vou fazer uma delas sentar no teu banco e colocar as pernas ao redor de ti, o que tu acha disso? Hein? Vamos lá. O seu Renan não vai descobrir nada. Giro a chave e acelero. Isso aqui tem mais motor que qualquer carrinho popular desses. Zero a cem em cinco segundos. Antes de ir para Ipanema vou ali na estrada pra Belém Novo dar um pau. Domingo não tem quase ninguém na rua. Olhaê. Cem por hora. Cento e vinte. Coisa de louco, véio. Cento e quarenta.
3. O cavalo
Velho desgraçado. Se não tivesse esse ferro dentro da minha boca e essas viseiras na minha cara me forçando a olhar pra frente e essa carroça maldita presa no meu lombo, eu juro que derrubava esse babaca ali de cima e matava ele na base do coice. Já me contentei em galopar direitinho e arrastar essa droga cheia de verdura e fruta lomba acima, tudo em troca da água e do capim que ele me dá - coisas não muito fáceis de achar sozinho aqui nessa cidade grande - mas ainda assim ele dá nas minhas costas com essa vara ardida pra burro, e parece que faz por prazer. Otário. Fica irritado com a vida de merda que tem e desconta em mim. Sei que ele me chama de pangaré pelas costas. Sem mim ele e a família dele morriam de fome. Meu lombo fica todo cortado e arranhado com essa sela caindo aos pedaços que ele coloca em mim. Meus cascos estão machucados, sinto uma coceira desgraçada e tá cheio de parasita esculhambando meu couro. Às vezes eu páro um pouquinho porque me assusto com essas coisas enormes que passam fazendo barulho e soltando fumaça na minha fuça (ônibus e caminhões, já escutei dizerem), ele rapidinho me bate pra eu andar mais rápido. Pra não enlouquecer, eu penso no lugar que eu nasci, só tinha capim, uns campos enormes, e mesmo com as cercas dava pra correr bastante. Minha mãe andava comigo e tinha bastante mosquitos, mas era ótimo. Às vezes quando não estou preso nessa carroça eu lembro daqueles tempos e, sem calcular direito, tento dar umas corridinhas e uns pinotes por aí, mas logo caio na real e dou de cara com um muro, ou um desses ônibus quase passa por cima de mim, o que eu imagino que ia doer bem mais do que as varetadas do velho. Agora ele já tá dando nas minhas costas de novo, o desgraçado. Quer que eu corra? Pois eu vou correr, tu vai ver uma coisa.
4. O estudante de segundo grau de colégio classe alta
Cheguei bem cedo no colégio na segunda de manhã. Tava louco pra contar a história pros meus colegas. Em geral eu não tenho nada pra falar e me sinto meio deslocado na minha turma, então é sempre bom ter uma história bizarra pra contar, todo mundo escuta e gosta e eu me sinto bem. Não fiz nenhum dos temas de casa e não li aquela bosta de livro que a professora de literatura mandou ler há dois meses atrás. Vidas na Seca, Vidas Secas, algo assim, do Guimarães Rosa. Ou era Graciliano Ramos? Tudo a mesma porcaria que não serve pra nada. Enquanto ninguém chegava, fiquei jogando um joguinho no meu celular. Putz, esqueci de passar gel no cabelo. Saco. Será que dá tempo de ir pra casa e voltar? Nah, deixa pra lá. Um pessoal já chegou aí. Me aproximo e digo que vi uma coisa muito animal ontem. Vocês não podem imaginar. Foi incrível. Ó, a Corina já tá interessada. Baita gostosa. Tem os maiores peitos da nossa série. Começo a contar a história. Eu tava passando de carro com os meus pais pela estrada da Serraria, na Zona Sul, voltando de um churrasco muito bom (tinha ceva liberada!) num clube dum amigo do pai lá, e tinha uma confusão no meio da rua, uns policiais. Adivinha o que eu vi? No final de uma lomba que dava na estrada, tinha uma carroça virada e um cavalo morto. O pescoço do cavalo deu um giro de 360 graus! Tava com a língua de fora, babando sangue. O carroceiro tava vivo, preso debaixo da carroça, gritando e com a cara toda cortada. Mais pra frente, tinha um cara de uns vinte anos com o crânio explodido. Uma piscina de sangue no chão, e lascas de osso pra tudo que é lado. E olha o detalhe mais legal: tinha uns pedaços de cérebro no poste do lado dele! Era rosinha, parecia que tinha espirrado pudim de morango no poste, nojento pacas. Uns cinquenta metros à frente, tinha uma puta moto daquelas japonesas, totalmente detonada. Uma pena estragar uma moto daquelas. Elas vão de zero a cem em cinco segundos, sabia? Mas enfim, meu pai perguntou pro policial o que tinha acontecido, e ele disse que o cara tava vindo pela estrada com a moto a uns cento e cinquenta por hora, e a carroça entrou na pista de repente. Uma guriazinha ranhenta que tava passando lá na hora viu tudo. Era uma cena e tanto. Alguém aí já viu um acidente mais animal que esse?
5. O cachorro
Ouvi uma barulheira danada, primeiro me assustei, depois fui chegando devagarinho, onde junta gente sempre acaba sobrando um naco de pão, um resto qualquer. Logo achei o que eu queria, tinha uns pedacinhos de carne rosa fresquinhos no chão, comi bem ligeiro, antes que chegasse outro e comesse no meu lugar.
3/07/2002
X-HEMP
Um policial recebeu um recheio que não esperava ao pedir um lanche em
Minnesota, nos Estados
Unidos. No dia 16 de fevereiro, Joe Spark se preparava para comer um taco
(iguaria mexicana)
numa lanchonete da cidade de Roseville quando reconheceu uma substância
verde no recheiro.
Era maconha. Um funcionário do restaurante, Jacob William Furey, 19 anos,
acabou preso. Levado
a um tribunal, ele disse que recebeu a droga de outro funcionário e
acidentalmente espalhou-a
no sanduíche, segundo o jornal Pioneer Press. Acabou acusado de posse de
entorpecentes. O departamento
de polícia de Roseville fez testes com a substância e constatou tratar-se
mesmo de maconha.
3/05/2002
Os pilotos de Fórmula 1 deveriam aprender a correr com os motoristas da SP Trans. Um ônibus que faz o percursso Tatuapé -Brás tem um tempo de 5m15s. Esse foi até agora o pole position, o bichão estava mais rápido que o mêtro. Na corrida de volta, o piloto da equipe Ferraz nao conseguiu um bom desempenho, atrapalhado por alguns ônibus retardatários, só obteve a marca de 6m30s. É meu amigo, pelo menos da Minardi e da Arrows esses buzus ganham com folga...
3/04/2002
Alguém pode me explicar essa frescura da TV Globo, que eu prefiro apelidar de “Síndrome
de Monarquia”? Primeiro são aqueles “desafios de verão” patéticos apresentados no
Esporte Espetacular. O da ultima semana era pra definir o “rei dos reis das arenas do vôlei
de praia” com direito à coroa de louros e tudo.
Depois tem o mala, quer dizer, o bobo da corte, Pedro Bial e suas infames piadinhas, saudando o participantes do BBB. “Olá meus príncipes, como estão se sentindo hoje. E você Kleber, meu rei, já fez sua decisão final?”. E quando deveriam retratar literalmente as características de um reinado, como em “O Quinto dos Infernos”, acaba vendo-se uma ridícula comédia pastelão.
É claro que nenhum dos programas acima devem ser comparados entre si, mas vai entender...
3/01/2002
Salve, cambada de ociosos. Hoje é dia de estréia neste blog. The Dog Hits- Egotrips são uma série de ensaios que serão publicados semanalmente aqui, nesta espelunca. Divirtam-se e façam seus julgamentos. Só não venham me espancar depois...
EGOTRIPS – por Felippe Toloi
Nesta semana...
O EFEITO CATÀRTICO DA MÍMESE ARISTOTÉLICA SOBRE O ROSTO DE PENNY LANE
Penny Lane sempre foi a garota estereotipada como rebelde, maluca e esquisita no colégio. Naquela época, ainda no primeiro ano do segundo grau, sabia que não era conhecida pela falsa estética dos valores de reconhecimento como Michelle e Julia eram.
Mas sentia-se integra, pois primeiramente, tinha princípios. Nunca precisou participar de nenhum “swing interescolar” com diretores e coordenadores (algo bastante freqüente em algumas instituições) para livrar-se suspensões, muito menos fazer sexo oral com nenhum professor de Física Quântica para obter nota 100 no boletim e integrar-se no segundo grau.
O que Penny não alarmava era que sua obsessão pelo erudito frente as suas companheiras fosse transforma-la em um poço de má interpretação e refinamento perante os conceitos gerais e regras de caráter natural sobre a sociedade. Penny estava sempre à frente. Lia obras completas de Umberto Eco, fazia estudos sobre os quadrinhos de Caco Galhardo e analises comparatórias de cada artigo do Cony.
Torcedora fanática do Juventus F.C. ia aos domingos de folga (no caso de não estar passando nenhum filme iraniano ao redor da Av. Paulista) com maior prazer proferir palavras sutis aos juizes que na maioria das vezes favorece os times adversários como União Barbarense e Radium de Mococa.
- Calhordas, suas mães estão na zona.
A revolta da paulistana era aceitável. Tinha feito uma promessa que iria para Turim conhecer o tradicional Juventus da Itália assim que seu clube de coração ganhasse algum titulo. Mas isso já tinha virado motivo de piada até pelos próprios operários da região da Mooca.
A partir daí sua teoria conspiratória de que todos lhe rebaixavam por conciliar a cultura popularesca de massa como modelo exótico cresceu cada vez mais. A prova dos nove aconteceu para ela na Universidade. A garota, agora, tinha dezoito anos e provendo de uma sensibilidade incrível sentiu-se dertubada após estudar todas aquelas teorias sobre a estética do belo e como as antigas filosofias continuavam se aplicando nos dias atuais. Definindo melhor: ela sofreu uma catarse (momento mais marcante de um estado emocional).
Não tendo as formas exatas, simétricas e harmoniosas de padrão atual, Penny resolveu contrariar a qualquer um que aparecesse em sua frente e provar a si mesmo poder ser reconhecida.
Penny, além de torcedora, era excelente boleira. Decidiu freqüentar academias, tomar anabolizantes, muito anabolizantes, e acabou tendo uma definição corporal idêntica ao um homem. Iniciou treinamento no Juventus, no time masculino (é claro, ela burlou isso, afinal não estava mais reconhecível).
Nem é necessário dizer da capacidade do futebol da garota. Em apenas três semanas ela já estava disputando pelo time principal o Campeonato Paulista como a grande revelação. “Pênis Lane”, o ponta-esquerda, foi artilheiro naquele semestre. Um dia antes da final, o técnico Zé Galhinha descobriu a verdadeira identidade da falsária. Mulherengo, acertou as contas com uma noite de sexo. O domingo brilhou incandescente para Penny que marcou três gols contra o Botafogo de Ribeirão Preto. 8.000 pessoas saíram carregando a garota pelas ruas da Mooca. Foi consagrada e vendida por R$ 5 milhões a Juventus de Turim na mesma semana. Penny jamais foi descoberta. Ela pode não ter sido elogiada pelos ideais de Platão, mas assim como a Epopéia de Aristóteles, ainda que não pelos recursos humanos naturais, tornou-se um herói. O Juventus acabara de ganhar seu primeiro titulo paulista.
Nota: o nivel de conteudo destes ensaios se tornarão cada vez mais infames e surpreendentes. Voces ñão acreditam? Então, espere o próximo... hehehe...